Este Blog vai descrever toda a trajetória de conhecimentos adquiridos durante o meu curso de Pedagogia.
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
A Bela Morte e a Boa Morte
As
concepções de morte do período micênico (mitológico), do período democrático e
do pensamento socrático, apresentado no vídeo
“A Bela Morte”.
Período micênico - o tema fala de
Homero e Hesíodo. Ter uma bela morte, é ter um fim glorioso, sempre lembrado,
ser famoso para outras gerações, é aproximar-se do modo de vida dos deuses,
seres que têm larga vida, inseridos numa espécie de temporalidade atemporal que
o grego nomeia Aiôn. Nesse período, quem tinha uma bela morte eram os
guerreiros heróis – os Áristos, isto é, o melhor, porque de algum modo, eles
têm uma ascendência divina.
Período democrático – Na Grécia,
onde cada indivíduo existe em função do outro, pelo olhar e através dos olhos
do outro, a única morte verdadeira seria o esquecimento, o silêncio, a obscura
indignidade. Morte bela, heróica, palavra de celebração que assegura à morte do
guerreiro uma existência eterna na memória. Para esses heróis, sucumbir em
combate representa a honra suprema. Só desse modo permanecerá para sempre
juvenil e belo na memória dos homens.
A bela morte, da Ilíada à
oração fúnebre ateniense e para além, os gregos designavam
sob esse nome a morte do combatente. Do mundo de Aquiles à Atenas democrática
do século V, a morte do guerreiro é um modelo onde se condensavam as representações
e os valores, que, tanto no campo dos aqueus como na pólis Clássica.
Recebe epitáfios - orações fúnebres, um grego
que foi morto, louvando a virtude de cidadania, por sua bravura e por sua
pátria. Tem uma boa morte aquele cidadão que tem boa conduta.
Pensamento Socrático – Segundo
Platão, assim Sócrates se referiu à morte:
“A
boa morte assim será para o homem bom.”
Agathos
– homem bom - aquele que procura viver bem com sua consciência. Aquele
indivíduo virtuoso, em paz, com harmonia, de acordo com a consciência, ou seja,
com o mais profundo de si mesmo.
"Morrer não é algo querido jamais por nenhum mortal, mas um fardo mal aceito, imposto pelos deuses, do qual ninguém escapa".
"Ter
uma bela morte é ter um fim glorioso, sempre lembrado, que torna a
pessoa famosa para outras gerações; morrer belamente é aproximar-se do
modo de vida dos deuses, seres que são sem ou têm larga vida, inseridos
numa espécie de temporalidade atemporal que o grego nomeia Aiôn". A que nós não temos acesso, porque estamos dentro de uma cronologia que não é Aiôn.
Nós humanos, de vida breve. Seus valores fundamentais são forjados a
partir desse tipo de agir, de modo que o homem valoroso, virtuoso,
excelente, isto é, que tem Arité será um bom guerreiro
suportando todos os atributos que as guerras exigem:coragem, força
física, rigor nas decisões, técnicas no manejo de escudo e carro,
juventude e sabedoria".
Nesse período quem tinha uma bela morte eram os guerreiros heróis - os Áristos, isto é, o melhor, porque de algum modo eles têm uma ascendência divina.
Quem
não tinha as honras de heróis, não tinha uma bela morte. Eram os
guerreiros anônimos, que morriam em batalhas e nem por isso eram
preservadas as memórias. Não eram heróis, não participavam da casta
aristocrática guerreira, porque não eram Áristos; sendo assim, sua morte não guardava glória, nem fama. Já os heróis são sempre Áristos.
A velhice também era um dos modos de não ter a bela morte, porque na velhice perde o Arité (o excelente). A velhice impede a bela morte, porque quem assim morre, não possui Empedos (força intacta) e quem morre jovem e belamente estará próximo dos deuses.
Na
Grécia, onde cada indivíduo existe em função do outro, pelo olhar, e
através dos olhos do outro, a única morte verdadeira seria o
esquecimento, o silêncio, a obscura indignidade. Morte bela, heroica,
palavra de celebração que assegura a morte do guerreiro uma existência
eterna na memória.
O
que ocorre com quem não tem bela morte? Não tendo honras de heróis e
que tiveram seus corpos mutilados perde a identidade corporal e a
preservação do nome. A questão do nome é fundamental. O nome guarda o
ser de cada um, arcaicamente e a família é que lhe dá a identidade.
Ter
um nome é ter identidade e pertencer a um lugar como pessoa livre.
Livre, no sentido que não é escravo. Tirar o nome e o aspecto externo
destrói a identidade corporal.
Phatria - é o lugar de engendramento de um homem e o seu espelhamento, aspecto externo.
Eido - na Phatria, se reconhece como alguém valoroso.
O escravo foi retirado de su lugar de origem e teve sua identidade esvasiada e assim ela desaparece.
Teoria das ideias de Platão
No
mito da caverna, Platão dividiu a realidade em dois mundos: o mundo sensível
(visível, mutável, das aparências, que pode ser percebido pelos nossos
sentidos) e o mundo inteligível ou o mundo das ideias, onde estão as essências
verdadeiras, eternas, imutáveis de tudo que percebemos no mundo sensível.
Exemplo:
no mundo sensível existe uma multiplicidade de mesas, de diferentes formatos (redonda,
quadrada, retangular, triangular, semicircular, etc.) e materiais (madeira,
plástico, pedra, mármore, etc.). No entanto, independente de suas diferenças
físicas, existe algo comum a todas elas; que faz com que todas sejam mesa
e não outra coisa.
Para
Platão, tudo o que existe no mundo sensível é uma cópia das ideias originais
que estão no mundo inteligível. Antes de adquirirmos uma forma física, éramos ideia, da qual participávamos
na sua totalidade. Ao ganharmos a forma corpórea, nos esquecemos das ideias
originais que um dia contemplamos e fomos parte. Agora, como fragmento da ideia
,perdemos a visão da sua totalidade a qual estamos sempre tentando alcançar
através do conhecimento.
Conhecimento
para Platão: Reminiscência = lembrança = contemplação. O espírito contempla a
essência e guarda na memória o que contempla no mundo das ideias.
Além
do Mito da Caverna, Platão escreveu o Mito da Reminiscência ou o Mito de Er.
“O
pastor Er, da Panfília é conduzido pela deusa até
o Reino dos Mortos, para onde, segundo a tradição grega, sempre foram
conduzidos os poetas e adivinhos. Ele encontra as almas dos mortos serenamente
contemplando as ideias. Devendo reencarnar-se, as almas serão levadas para
escolher a nova vida que terão na Terra. Após à escolha, são conduzidas por uma
planície onde correm as águas do rio Léthe (esquecimento).
As
almas que escolheram uma vida de poder, riqueza, glória, fama, ou vida de prazeres,
bebem água em grande quantidade, o que as faz esquecer as ideias que
contemplaram. As almas dos que escolhem a sabedoria, quase não bebem das águas
e, por isso, na vida terrena, poderão lembrar-se das ideias que contemplaram e
alcançar, nesta vida, o conhecimento verdadeiro. Desejarão a verdade, serão
atraídas por ela, sentirão amor pelo conhecimento, porque, vagamente,
lembram-se de que já a viram e já a tiveram".
Conhecer,
portanto, não é criação ou produção humana, mas lembrança. É juntarmos
fragmentos, como se fosse um quebra-cabeça: cada coisa que experimentamos, os
fenômenos que desvendamos e participamos vão reconstituindo em nós, algo que na
verdade sempre soubemos, mas estava esquecido.
Pedagogia
para Platão = Dialética = A dois. Dialética - troca de ideias, diálogo pelo
qual duas pessoas tentam sair do mundo terreno para o mundo das ideias.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
MINHA PEDAGOGIA NO TERCEIRO SEMESTRE EM 2012.1
TERCEIRO SEMESTRE DO CURSO DE PEDAGOGIA- 2012.1
O terceiro
semestre do curso de Pedagogia teve início em 18 de abril de 2012.1, numa
Quarta-feira, com a disciplina Estudos Linguísticos e Educação I com a
professora Kátia Mota.
Disciplinas do
Terceiro Semestre
ED0558 - ESTUDOS LINGUÍSTICOS E EDUCAÇÃO I
ED0559 - DIDÁTICA I
ED0560 - PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E
EDUCAÇÃO
ED0561 - HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
ED0562 - ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL E ESCOLAR II
ED0563 - SEMINÁRIO TEMÁTICO I:ARTES VISUAIS
NA CONTEMPORANEIDADE
ED0564 - PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA
II
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Estudos Linguísticos e Educação
I -disciplina ministrada nas quatro
últimas aulas na Quarta-feira, pela professora Kátia Mota que durante o
semestre foi substituída pelo professor Marcos Aurélio de Souza.
Estudamos nessa
disciplina: concepção de língua;
Sociolinguística; a Realidade heterogênea das línguas;Variação
sociolinguística;Sistema, Norma e Fala; a Fala e a Escrita; A infância
(livro de Graciliano Ramos); Preconceito Linguístico (livro de Marcos Bagno); A língua de Eulália (livro
de Marcos Bagno); e outros
Atividades
avaliativas nessa disciplina:
1ª Unidade -
2ª Unidade -
3ª Unidade -
presentamos em grupo um seminário sobre: A
Linguística: a ciência da língua.
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Didática I - eram as duas primeiras aulas na
Segunda-feira e na Quarta-feira, ministradas pela professora Ana Lago.
Estudamos nessa
disciplina:: Didática, concepção, conteúdo e
forma;Visão de mundo:Concepção ->Teoria ->Tendência -> Método ->
Ação. Didática e Sociedade; Estudamos as Teorias da Educação; Teorias críticas
da Educação; Estatuto da Cientificidade da Pedagogia - parágrafo 4°; Concepção
- Teorias - Tendências Pedagógicas; Relação de interdependência entre Ensino e
Aprendizagem; O Ensino e a Aprendizagem Escolar; Ação transformadora de ensinar
e aprender; Concepção de Docência e Práticas pedagógicas.
Atividades
avaliativas dessa disciplina:
1ª Unidade -
2ª Unidade -
3ª Unidade - apresentamos em trio, um projeto
nomeado Maria Montessori, fizemos uma exposição em painel no corredor do
Departamento de Educação da Universidade. Outros projetos de outros grupos
tiveram nomes como: Michel Foucault; Paulo Freire; Edgar Morin; Emília
Ferreiro; Florestan Fernandes; Jean Piaget; Lev Vygotsky; Henri Wallon; Anísio
Teixeira; Burrhus Frederic Skinner; Karl Rogers.
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Psicologia do Desenvolvimento e Educação - eram as quatro últimas aulas na
Quinta-feira, ministradas pelo professor Vicente Carolino que foi substituído
pela professora Ana Maria Portela.
Estudamos nessa
disciplina:: a História da Psicologia; Fases
da História da Psicologia;
Temas para
os primeiros seminários em grupo:
. Desenvolvimento Pré-Natal, Gravidez e
Nascimento;
. Desenvolvimento Físico e Cognitivo:Idades
Pré-escolar e Escolar;
. Infância:Desenvolvimento Socioemocional;
. Desenvolvimento Socioemocional: Idades
Pré-escolar e Escolar;
. Ambientes de Desenvolvimento: Lar e Escola;
. Adolescência e Idade do Adulto Jovem;
. Desenvolvimento Cognitivo e Socioemocional.
Temas para
os últimos seminários em grupo:
. Construindo uma Vida Adulta;
. Início da Idade Adulta e Meia-Idade;
. A Idade Avançada: Desenvolvimento Cognitivo
e Social;
. Os Desafios Físicos da Terceira Idade;
. A Morte e o Morrer.
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História e Cultura Afro Brasileira e Africana - eram as quatro primeiras e únicas aulas na
Sexta-feira, ministradas pelo professor Raphael Vieira Rodrigues.
Estudamos nessa
disciplina:: África-Berço de diversas
civilizações;Documento Histórico; Afrocentrismo; A Rainha do Sol (filme em desenho);
Vista a minha pele;(filme); Asterix e Cleópatra (filme); Atlântico Negro
(filme);
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Pesquisa e Prática Pedagógica
II - eram as quatro últimas aulas
na Segunda-feira, ministradas pelo professor Natanael Reis Bonfim.
Estudamos nessa
disciplina: Pesquisa, Ensino,
Aprendizagem e Avaliação (PEAA); os Planos Curriculares Nacionais (PCN);
Teorias Educacionais; Linhas de Investigação na Educação; Educação,
espaço escolar, cultura, currículo interdisciplinaridade; Precarização do
trabalho escolar; Situação da escola do século XX até os dias atuais; Teoria de
Wallon; Teoria de Vygotsky; Teoria de Piaget; Planejamento Pedagógico;
Planejamento Escolar; Plano de Ensino; plano de Aula; Plano de Pesquisa.
Atividades avaliativas dessa disciplina:
1ª Unidade -
Apresentamos um seminário sobre “O que os professores do Ensino Público de
Salvador sabem sobre os PCN?”
2ª Unidade -
Construção escrita de um projeto pedagógico sobre Organização do Espaço Escolar
no Ensino Fundamental.
3ª Unidade -
Apresentação em seminário do projeto sobre Organização do Espaço Escolar no
Ensino Fundamental.
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Organização Educacional e Escolar II -
disciplina ministrada nas quatro últimas aulas na Terça-feira, pela professora
Rilza Cerqueira e pela monitora Cristina Goes.
Estudamos nessa
disciplina: as Leis Orgânicas; a LDB - Lei
de Diretrizes de Bases da Educação; a Escola Necessária; Escola Necessária para
os Tempos Modernos; Características da Escola Necessária; Mapas Conceituais
Teóricos; revitalização da Escola Brasileira; Integração do sistema de ensino;
Papel político educacional dos conselhos escolares, municipal, estadual e
nacional; Projeto político Pedagógico (PPP) da escola e a participação da
sociedade; Referenciais da Educação Infantil Fundamental; Plano Nacional de
Educação e Projetos Escolares e Governamentais para melhorar a Educação Básica;
Estrutura da Educação Brasileira; Modernidade Líquida; Organização da Educação
Escolar no Brasil na perspectiva da gestão democrática;
Temas para Seminários em grupo nessa
disciplina:
. Papel Político Educacional dos Conselhos de
Educação;
. Propostas: Municipal, Estadual, Nacional e
Fundeb;
. Projeto Político Pedagógico;
. Educação Infantil;
. Ensino Fundamental;
. Ensino Médio;
. Plano Nacional de Educação (PNE).
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Artes Visuais na Contemporaneidade
- disciplina ministrada nas duas primeiras aulas na Terça-feira, ministradas
pela professora Isa Trigo.
Estudamos nessa
disciplina: Cultura e Culturas; Inquietações
e Mudanças no Ensino da Arte; Arte Brasileira anos 80;
Atividades
avaliativas dessa disciplina:
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